O programa que tem por objetivo contratar aprendizes para atender a legislação vigente segue o decreto 5.598 de 01/12/2005, mas para os jovens de Quedas do Iguaçu, acordar cedo e colocar uniforme de trabalho é a oportunidade de aprender uma profissão específica que pode trazer vínculos empregatícios. Esse é o sentimento explicado por parte dos 20 jovens selecionados pela Araupel para compor o Quadro dos Aprendizes, pessoas que já estão trabalhando desde fevereiro deste ano, como é o caso de Deivety Correia, de 21 anos, filho do funcionário Valdomiro Correia, que trabalha na área florestal da Araupel há mais de uma década.
Dheivetty e sua colega, Márcia Soares.
Aproximar da empresa os filhos de seus colaboradores foi um dos requisitos observados pelo Departamento de ecursos Humanos durante a análise dos currículos. "Procuramos selecionar os filhos de empregados para fortalecer nossos vínculos com as famílias que tanto apoio nos tem dado nesses quase 40 anos de crescimento conjunto", explica o diretor administrativo da empresa, Tarso Giacomet.
Desde o dia 14 de fevereiro os aprendizes, que passam por avaliações periódicas, têm uma rotina de 8 horas diárias de atividades que se intercalam entre o trabalho na manufatura e as aulas no Senai. Márcia Soares, filha de Sebastião Soares, que há 25 anos trabalha no setor de manufaturado, encontra o pai com frequencia na hora do almoço, embora prefira a companhia de sua colegas de trabalho. Com a remuneração fixa, Márcia, que já pagou a pintura de sua casa, comaça a arquitetar um sonho antigo. "Estou agora planejando meu casamento", diz orgulhosa a mãe de Hudson Henrique, de 6 anos, que recebe diariamente orientação de Leonel Chaves, encarregado da produção industrial do setor de manufaturados. Chaves aprova a ideia da contratação dos jovens e diz que orientá-los é uma grande satisfação, muito antes que um dever."Todos são muito esforçados e tem vontade de aprender", conclui o colaborador.
Leonel Chaves e os aprendizes.
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